O que é disciplina? De qual forma vocês ensinam disciplina aos seus filhos? Reforçando uma ação positiva ou punindo uma negativa? Então vamos lá, vou te explicar direitinho!
Disciplina refere-se aos métodos de moldar o caráter e ensinar autocontrole e comportamento aceitável. Essa definição serve para as crianças que aqui tanto falamos, mas com certeza para nós adultos nos é útil.
Quando ao apontar uma tarefa não efetuada pelo seu filho, se você fornecer uma disciplina gentil terá sucesso garantido, pois ele entenderá como um comportamento positivo que deve ser repetido.
Diante de algum comportamento indesejável por parte da criança, alguns pais e mães de primeira viagem (também) a pune para que aprenda a não mais atuar de determinada forma. Deixamos claro que, se tratando de desenvolvimento infantil, qualquer reforço é mais eficaz do que as punições.
Sabendo agora que os reforços são mais eficazes, devemos perceber a forma com que a criança os recebe e compreende, esta deve ver como “recompensa” e receber de modo razoavelmente coerente após executar o comportamento desejável.
Importante lembrar que, a recompensa aqui quer dizer reforços tangíveis como: divertimentos, mais horas de brincadeira ou intangíveis como: um sorriso, uma palavra de elogio, um abraço, mais atenção ou ainda, reforços internos como: sensação de prazer ou de realização.
Em algumas situações a punição se faz necessária, como o isolamento ou a negação de alguns privilégios, como por exemplo, sair correndo em uma rua movimentada ou bater em outra criança. Mas fique atento, a punição deve ser coerente, imediata e claramente ligada à ofensa, administrada com calma, em particular para induzir obediência, e não culpa. Dessa forma, poderá ser eficaz.
Já a punição muito severa e frequente tende a ser prejudicial às crianças, desenvolvendo nelas problemas de interpretações das ações e palavras de outras pessoas, podendo ver intenções hostis onde não existe.
A punição severa a crianças pequenas pode levar a comportamentos agressivos, ou torná-las passivas por se sentirem desamparadas.
O castigo corporal está fora de questão, por mais que alguns pais popularmente acreditem na eficácia da utilização da força física, causando dor à criança, mas não ferimentos, como forma de corrigir, controlar, impor respeito pela autoridade, isso pode ser nocivo a criança.
Ressaltamos que castigos corporais, incluindo espancamentos, além de colocar em risco a vida da criança, podem causar a não internalização de mensagens morais, problemas no desenvolvimento da aprendizagem, relacionamento “pobre” entre pais e filhos, agressividade física e comportamentos antissociais, inclusive na idade adulta.
Entendemos que a força física não é sinônimo de disciplinar uma criança, existem formas mais eficazes para isso, preservando a saúde física e mental do seu filho.
Assim como seu bebê foi gerado e concebido nos parâmetros amorosos, assim também devem ser os ensinamentos, disciplinas, pontuações de como entender o que é “certo” e “errado”.
Existem técnicas indutivas onde podem encorajar a criança através de uma conversa simples e clara, fazendo-a com que chegue a conclusão do comportamento desejável a tomar. Esse raciocínio costuma gerar empatia pela vitima e culpa no agressor.
Os pais precisam ser justos, precisos, objetivos e coerentes sobre o que esperam, para que a criança se reconheça como apropriada e assim, entenda e compreenda a mensagem transmitida.
Nós da A L Psicologia acreditamos que se faz necessário estudarmos e analisarmos materiais a respeito do desenvolvimento da criança, assim como formas eficazes e dignas para discipliná-nas, pois isso colaborará com o melhor convívio em família e nos círculos sociais, sabendo que as crianças interpretam e respondem à disciplina no contexto do relacionamento com os pais.
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