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Foto do escritorAlisson Lima - Psicólogo e Neuropsicólogo Clínico

BRINCAR: A PRINCIPAL ATIVIDADE DA SEGUNDA INFÂNCIA


Vocês se lembram de quando eram crianças? Das brincadeiras que criavam? Das imitações que faziam? E o mais importante, se lembram da criatividade e da imaginação que possuíam, o que tornava cada “simples” brincar em uma aventura extraordinária?



Tenho certeza que se lembram, como esquecer momentos em que tudo era divertido, afinal, tudo era criação para nós. Hoje adultos, sabemos através de estudos que não era apenas diversão.


Para tudo há um propósito na vida? Não sabemos a resposta exata, mas com certeza o brincar tem funções importantes no desenvolvimento infantil, no momento e em longo prazo.


As brincadeiras das crianças, que assistimos, principalmente as mães de primeira viagem, e nada percebemos além da ocupação da idade, são na realidade partes importantes para o desenvolvimento saudável do corpo e do cérebro, permitindo as crianças o envolvimento com o mundo ao seu redor, usando a imaginação, descobrindo formas flexíveis de usar objetos, resolvendo problemas e preparando-se para papéis adultos.


Quando as crianças constroem algo com blocos ou brinquedos e em seguida os destroem, não pense ser algum problema, essa construção e desconstrução são as tentativas e as formas com que estão aprendendo a lidar com as frustrações.



É importante para entender seu filho, que compreenda que o brincar é necessário para todos os domínios do desenvolvimento da criança, é através dele que elas estimulam os sentidos, exercitam os músculos, coordenam a visão com o movimento, obtém domínio sob seus corpos, tomam decisões e adquirem novas habilidades.


Muitas das brincadeiras de construção, a criança está lançando bases para conceitos matemáticos. Já nas brincadeiras de cooperação, aprendem as habilidades de negociação e resolução de conflitos.


Para termos a real noção da importância do brincar no desenvolvimento da criança, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos, a famosa e respeitada ONU, reconheceu-o como: Brincar é DIREITO de toda criança!


Atualmente muitos pais permitem suas crianças pequenas a verem vídeos e brinquedos com orientação acadêmica, o que não há problema algum, desde que não interfira no brincar dirigido à criança. Os pequenos precisam de muito tempo para as brincadeiras exploratórias livres.


Para quem tem mais de um filho, saibam que crianças de diferentes idades têm diferentes estilos de brincar, e até mesmo a quantidade de tempo para cada brincadeira se difere de uma criança para outra.



Damos como exemplo as brincadeiras físicas que no inicio da infância são movimentos rítmicos, aparentemente sem lógica, mas a medida com que vão se desenvolvendo, as habilidades motoras se aprimoram e com isso passam a exercitar os músculos correndo, pulando, saltando e arremessando objetos. E mais para frente, quando se tornam as conhecidas crianças já grandinhas, começam com as brincadeiras mais energéticas, que envolvem lutas, chutes e perseguição, especialmente entre os meninos.


Há quem classifique as formas de brincar, mas para os pais não existe necessidade de classificação, o ideal é compreender que para toda ação referente as brincadeiras das crianças há um propósito, uma razão lógica que para muitos não tem lógica alguma.


Saber que o simples brincar do seu filho faz parte do processo de desenvolvimento e crescimento dele, com certeza tornará a brincadeira mais divertida, neste caso, também para os pais.


Nós da A L Psicologia acreditamos que ao estudarmos a experiência adquirida por você poderá colaborar para um melhor entendimento sobre como se dá o desenvolvimento e socialização infantil, o que lhe ajudará a entender seus filhos e poderá perceber e vivenciar as brincadeiras como parte do crescimento de sua criança, e não mais como uma simples diversão.


Para adquirir novos conhecimentos e aprimorar o seu repertório sobre como educar o seu filho, continue lendo nossas matérias e navegue em nosso site!

Deixe seu comentário e até a próxima,


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