Muitos falam sobre autoestima, baixa e alta, mas vocês já pararam para pensar sobre a autoestima das crianças? Primeiro, vocês sabem de fato o que é autoestima?
Autoestima é parte autoavaliativa do autoconceito, ou seja, uma avaliação do conceito que temos de nós mesmos, e isso se inclui também para as crianças. Exatamente, os nossos pequenos têm um julgamento sobre o valor geral deles mesmos, que se baseia na capacidade cognitiva crescente de descrever e definir a si próprio.
No decorrer do desenvolvimento infantil ocorrem mudanças na autoestima.
Claro que as crianças não falam a respeito de autoestima, do valor pessoal que possuem, mas podemos perceber, inclusive as mães de primeira viagem, os comportamentos que seus filhos demonstram e que refletem sua autoestima.
As crianças antes dos sete anos de idade não demonstram autopercepção com a aparência física, competência escolar e atlética, aceitação social e conduta comportamental. Nesta fase, a autoestima não se baseia necessariamente na realidade, e com isso tendem a aceitar o julgamento dos adultos.
Daí eu lhes pergunto, qual tipo de apontamento vocês fazem aos seus filhos? Espero que todos respondam: “Geralmente damos um retorno positivo e não crítico”.
A autoestima na infância é - principalmente na segunda infância (cinco a sete anos) - muito séria, não desmerecendo a importância das outras fases, porém nesta, a tendência é ser tudo ou nada, ou seja, a criança se enxerga como: “Eu sou bom” ou “Eu sou mau”. E como sabemos bem, os extremos nunca são bons para ninguém, imagine para uma criança o que pode causar.
Somente quando a criança se torna mais realista, na terceira infância (oito a onze anos), ela passa a moldar avaliações pessoais de competência com base na internalização dos padrões parentais e sociais, mantendo assim um senso de valor pessoal.
A questão autoestima da criança é muito delicada, pois quando é alta, a criança é motivada a realizar coisas, porém, quando é duvidosa ao sucesso, ela poderá ver o fracasso ou a crítica como parte de seu valor e sentir-se incapaz de fazer melhor. Infelizmente isso é tão comum, que foi criado um termo para essa autoestima duvidosa: “incapacidade aprendida”.
Essas crianças com “incapacidade aprendida” não tentam, não arriscam resolver algo ou conquistar um objetivo, pois já tem de antemão que não serão e não esperam ser bem sucedidas, portanto, nem tentam. Crianças mais velhas se autointitulam “burras”, interpretam o fracasso como sinal de que são ruins. E o mais perigoso e triste, é que isso pode perdurar até a fase adulta.
Percebemos agora que autoestima é algo que vai muito além do se achar bonito ou feio, gordo ou magro, pois se não for bem trabalhada na infância, possivelmente teremos uma criança que não conseguirá atingir seu real potencial, influenciando todo o seu aprendizado, seu emocional e seu futuro como adulto, não conseguindo se ver capaz, desejando a inexistência para si.
Enquanto crianças com alta autoestima vêem no fracasso oportunidades de tentar novamente, de forma e com estratégia diferente, a com baixa autoestima repete a mesma estratégia mal sucedida ou simplesmente desiste.
Devemos pontuar as crianças, sempre e todas as vezes que se façam necessárias, porém sem criticar.
Não elogiar e nem recompensar demasiadamente, pois as crianças acreditarão sem reservas, independente do desempenho, e quando inevitavelmente fracassarem, considerarão como um sinal de deficiência.
Nós da A L Psicologia acreditamos que ao estudarmos e entendermos os materiais de diversos tipos sobre autoestima da criança, a experiência adquirida por você poderá colaborar para uma melhor compreensão sobre como se dá o desenvolvimento e socialização infantil, o que lhe ajudará a entender seus filhos e suas necessidades desde o momento da concepção e durante a incrível e desafiadora trajetória de serem pais.
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