Talvez muitos ou alguns de nós pensássemos serem os companheiros de berçário na maternidade; os primeiros vínculos sociais do recém nascido, porém, o primeiro vínculo social que o bebê é incluído ao chegar ao mundo é a sua família, sendo sua melhor amiga, a mãe - que até então para o bebê, ambos fazem parte do mesmo ser.
E o que vem a ser esse contato social para esse pequenino que acabou de chegar? Se sua vida nos parece ser somente comer e dormir (e como são lindos dormindo).
Ao pisar nesse mundo, começamos a socializar e consequentemente, a aprender. Tudo é novidade e estímulo, um mundo de possibilidades e muito disso por conta da sua família. Aliás, como é esse grupo familiar em que o bebê foi concebido? Quais são as conversas, discussões, atividades, carinhos, afetos desse grupo? Há desavenças, brigas, gritos, agressões verbais e/ou físicas?
O novo integrante do seu grupo familiar não fala, mas compreende e sente as entonações, os tons, o volume, o contato, o carinho, o amor, tudo que é transmitido de bom e ruim para ele e a todos ao seu redor.
Para nós, é muito sutil e difícil de perceber, mas para ele que sensível a tudo, nada passa despercebido, afinal, estamos tratando de um novo viajante que desembarcou em nossa casa, e tudo lhe é curioso, de tudo quer participar e entender.
Agora imagine se esse viajante, que se tornou integrante de sua família como convidado, e ao chegar ao seu novo destino se depara com um clima hostil, sombrio e desagradável? No mínimo não se sentirá bem e poderá com o tempo até concluir que não é bem-vindo ao grupo.
Ele cresce e aprende nesse meio social - e com uma rapidez inacreditável - afinal, um recém chegado está ávido por conhecer, entender e compreender tudo a sua volta. Sendo assim, tudo que ele aprender, irá reproduzir de alguma forma em algum momento, conforme for crescendo.
Como nós (família) nos sentiríamos ao saber que nossa criança repete e reproduz tudo o que lhe foi dado como exemplo e ensinado como verdade? Nos sentiríamos orgulhosos, temerosos, ou envergonhados?
Devemos ter em mente que trazer ao mundo um bebê, antes de tudo, é saber que será responsável por uma nova vida, um novo ser humano, que um dia será um adulto como nós, que o seu desenvolvimento infantil depende de nós, que devemos entender o filho em suas necessidades não somente básicas e primarias, mas também as emocionais, que muitos ainda, infelizmente ignoram e que é tão importante quanto a higiene e alimentação.
As mães de primeira viagem e suas famílias podem estar um pouco ansiosas agora, mas segue um recado especial a vocês: “afeto e amor sem medida, em palavras, gestos e toques, de todas as formas que lhes forem possíveis, desde o momento em que estão crescendo dentro de vocês e por todo o caminhar da vida” é o que seu filho vai mais precisar.
Contudo, ter a compreensão de que amar não é “mimar”, é também saber dizer não e o porquê, não somente proibir, mas explicar de forma clara e gentil, impor limites necessários, sem culpa. Por fim, amar é saber que uma das formas mais promissoras de sucesso emocional para a criança, entendendo que amor é também saber dizer não.
Nós da A L Psicologia acreditamos que ao estudarmos esses assuntos estamos nos possibilitando educar melhor, para termos filhos precisamos estudar sobre essa relação tão linda.
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